Olá [ outra vez ] meus amores!! ^^
A pedido de muitas familias, depois de ter posto tanta gente a morrer de curiosidade, e de receber tantos e tão maravilhoso comentários... Aqui vai o famosissimo capítulo trinta e oito! x) [ vêem, afinal não sou assim tão má x'D ]
Mas antes ainda queria dizer umas coisinhas... A surpresa, ou inovação, é que apartir daqui até ao final da fic [ que se aproxima a olhos vistos... ] vão existir mais narradores para além da Emi. Ou seja, até agora tem sido sempre através dos olhos dela que vemos os acontecimentos, mas apartir deste capitulo, vamos ver as perspectivas de mais personagens...
AH!! E não podia deixar de dizer, que houve uma pessoa que sem eu dar pista absolutamente nenhuma, acertou em cheio no que tinha o cartaz da Emi! No final eu digo quem foi ^^ Fiquei surpreendidissima de haver uma pessoa a acertar. A pessoa quase que me merece como prémio uma viagem às Maldivas x'D
Enfim...
ENJOY!! ^^
* * *
[ Emily ]
“Eu não acredito que tu fizeste isto, Alana Laurie…” Balbuciei incrédula sem saber se havia de ficar feliz ou extremamente chateada.
O cartaz que a Alie tinha feito para mim era, nada mais, nada menos, que a ampliação de uma fotografia que eu tinha trazido da Alemanha… a minha fotografia preferida. Estávamos lá os cinco. O Tom e o Georg estavam a tentar pegar-me ao colo, enquanto o Bill me fazia cócegas e o Gustav se esforçava por aparecer na fotografia também. Os cinco ríamos que nem loucos, espelhando a felicidade daqueles dias.
Mas isso não era tudo, por cima da fotografia estava escrita a frase: «Ich Bin Hier.». Não sei onde ela foi arranjar aquilo em alemão, mas estava bem escrito, com todas as letras «Eu estou aqui.».
“Então…?” Perguntou-me a Alana com um sorriso nervoso, “Gostas ou não gostas?”
Eu fiquei especada a olhar para ela, não sabia mesmo o que lhe dizer. “Eles assim vão reparar em mim, e vão ver quem eu sou…” Foi a única coisa que eu consegui balbuciar.
“Duh! Terra chama Emi!!” Quase gritou a Alie, rindo-se ao mesmo tempo que fazia uma careta fofinha, “É mesmo esse o objectivo, sua tonta!”
Lancei-lhe um sorriso tímido, e peguei finalmente no cartaz. Senti um formigueiro estranho a percorrer o meu corpo, tinha a certeza que o Tom quando visse isto ia-me reconhecer. As minhas mãos começaram a tremer ao mesmo tempo que os meus joelhos estavam a fraquejar… faltavam apenas quinze minutos para o início do concerto.
“Não queres ver o meu cartaz?” Perguntou-me a Alie com um sorriso estridente. A voz dela parecia tão distante… Ela podia estar colada a mim, mas mesmo assim eu podia jurar que estávamos a milhas de distância.
Vi a Alie estender-me o cartaz dela que dizia «Gustav, Zieh T-shirt Aus!», ou seja «Gustav, tira a t-shirt!». Soltei uma risada fraca e muito nervosa. Ela não se deve ter apercebido que eu não estava bem, ela estava entusiasmadíssima demais para reparar no que quer que fosse.
Atrás de nós entravam as últimas pessoas no pavilhão, porque este estava já a atingir a sua lotação máxima. Os fãs começaram a cantar algumas músicas da banda, outros simplesmente gritavam «Tokio Hotel!» em plenos pulmões. Viam-se centenas de cartazes dirigidos à banda e faixas de incentivo e agradecimento.
Reparei que existiam bastantes cartazes e faixas com mensagens provocadoras e atrevidas, dirigidas ao Tom. No mesmo momento, uma recordação especial inundou a minha mente, e eu senti-me ser transportada para trás no tempo três anos.
Tinha sido mais uma daquelas noites em que ele tinha subido à minha janela, e em que nos tínhamos entregue um ao outro. Agora estávamos os dois deitados um ao lado um do outro e em silêncio, com os nossos corpos nus entrelaçados.
Eu tinha a minha cabeça pousada no ombro dele, enquanto as nossas mãos brincavam uma com a outra. Posso garantir que naquele momento éramos as duas pessoas mais felizes à face da terra.
“Tom…?” Chamei-o quando um súbito mau pressentimento me assombrou.
Ele grunhiu, como que perguntando «O quê?», mas não parou de brincar com a minha mão. Pelo contrário, começou a fazer-me carícias suaves na cintura.
“Não leves a mal…” Comecei a medo, olhando-o nos olhos, “Mas eu por um lado, não gostava que fosses estrela de Rock…”
Ele soltou uma gargalhada e colocou na cara aquele sorriso lindo que eu amo tanto e que me faz derreter, “E porque é que não querias que eu fosse uma estrela de Rock?”
Eu comecei a acariciar-lhe a barriga, sabendo perfeitamente que lhe estava a fazer cócegas ligeiras, “Ora, não quero porque assim vais ter milhares de fãs a correr atrás de ti, a querer um pedaço de ti… Vão haver milhares de raparigas a querer ter-te assim como eu te tenho, a fazer-te propostas indecentes, a tirar a camisola para ti em concertos…”
Ele riu-se, gozando comigo, “Não vejo mal nenhum nisso!”
Eu comecei a fazer-lhe cócegas a sério, “Seu sacana! Assim que eu virar costas, vais enrolar-te com todas as groupies e todas as fãs que te aparecerem à frente, não é?”
Ele olhou bem fundo nos meus olhos, e apesar de estar a fazer um esforço imenso para não se rir das cócegas, disse-me, “Para que é que vou enrolar-me com elas, quando tenho esta perfeição de miúda comigo?” Ui, foi agora… Morri derretida, virei uma poça de baba no meio dos lençóis.
Como devem imaginar, fui incapaz de lhe responder. Apenas estiquei-me um pouquinho, de modo a que os meus lábios beijassem os dele.
Senti no estômago aquele mesmo formigueiro que senti à três anos atrás quando os lábios dele responderam ao meu beijo arrebatadoramente.
“Tom…” Murmurei entre dentes, sem que ninguém à minha volta me ouvisse, “O que estarás a fazer agora?”
[ Tom ]
Eu estava sentado no mesmo sofá do camarim desde que tínhamos terminado o soundcheck à quase quatro horas atrás. Tinha o meu computador portátil ao meu colo, e estava a olhar para o mesmo site desde que me tinha sentado ali. Um site que descobri à cerca de uma semana.
“Tom…?”A voz do meu irmão parecia longe demais, apesar dele estar sentado ao meu lado. “Tom?”
“Hum?” Grunhi sem sequer tirar os olhos do ecrã. Sentia-me perdido, vazio… como à três anos atrás quando regressámos de Hamburgo para Loitsche.
“Tens de comer alguma coisa antes do concerto, Tom. Há dias que andas a comer mal.” A voz do Bill parecia preocupada. Não valia muito a pena ele estar assim, ele sabe que eu não gosto quando ele se preocupa comigo.
Nem lhe respondi, limitei-me a puxar o cursor mais para baixo para continuar a ver aquele site. A maior parte estava em português, por isso eu não percebia nada. Só um pequeno resumo é que estava em inglês…
“Larga isso, Tom!” Resmungou o Georg ao aproximar-se de mim, o Gustav estava com ele e partilhava o mesmo olhar. “Já enjoa estares sempre a ver a mesma coisa!”
A mim não me enjoa. Nunca me enjoei de olhar para ti, Emily… Mas magoa-me fazê-lo, magoa-me muito.
Depois de receber aquele teu telefonema, fui a internet pesquisar o teu nome… Estava a espera de encontrar referencias a uma actriz. Qual não é o meu espanto quando encontro o myspace da tua banda. Tu que não te quiseste juntar a nós, assim que chegaste a Portugal juntaste-te à banda do teu irmão!
Cruzei as datas e horas dos concertos com o dia e hora em que me ligaste, para tentar perceber o que estavas a fazer quando decidiste telefonar para mim. Percebi que o fizeste alguns minutos antes de entrar em palco num desses concertos. Terás sentido a minha falta por alguma razão? Depois de tanto tempo, lembraste-te de mim… e apanhaste-me desprevenido.
Tenho os olhos fixos numa das várias fotografias tuas, é nelas que os meus olhos estão presos à tanto tempo. Estás muito diferente, o aspecto pelo menos… Continuarás a ser aquela Emily Wolff por quem me apaixonei?
Neste momento não sei se te amo, ou se te odeio. Depois de teres tentado a tua morte, e de teres fugido para bem longe de mim, encontraste uma nova banda, tens um novo namorado… Ao que parece um tipo chamado Jared, o baixista dessa banda. Estudas teatro, mas é na música que te estás a destacar em Portugal. Tens um novo país e uma nova vida… e mesmo assim, tanto tempo depois, lembraste-te de mim…
Não consigo parar de pensar em ti, Emi… Deixaste uma ferida aberta no meu coração. Vezes e vezes sem conta tentei sará-la, mas foi inútil. Continuo a pensar em ti como no último dia em que estivemos juntos.
“Será que ela vem ao concerto?” Perguntei num murmúrio ao Bill.
Ele olhou para mim e lançou-me um sorriso estranho, meio triste e meio feliz, e respondeu com a voz a tremer, “Eu quero acreditar que ela esteja ali a ver-nos, sim…”
* * *
Continua...
A banda vair subir ao palco no próximo capítulo!
Uhhh.. Que será que vai acontecer? x)
E quem acertou naquilo do cartaz foi a Bitter-Sweeter!
Não sei como é que fizeste, mas acertaste em cheio xD Beijinho pa ti! *
Continuem a Comentar assim que me faz bem a mim e à fic também! x'D
Loads of Kisses to All of You!! x)