Sexta-feira, 15 de Agosto de 2008

Forever Sacred - Cap 3

Olá meus amores lindos ^^

 

Consegui acabar o capitulo e postá-lo agora xD Apesar de já passar da meia noite, espero que ainda haja gente a ler isto agora x) Não me queria alongar muito, acho que os que leram o meu post anterior devem compreender o quão mal eu me sinto neste momento --'

 

Mas antes do capitulo eu queria festejar uma coisinha ^^ O reconhecimento do meu Blog atravessou o ocenano atlântico, e chegou ao Brasil!! *Dreamer histérica faz a maior festa de sempre* Vocês nem querem imaginar a quantidade de pulinhos que eu dei na cadeira quando li o comentário da Thá, que me informou desse facto! Bem... Para ti, Thá, vão mil e um abraços e beijinhos, e dedico-te este capitulo, ele é só para ti! xD

 

As restantes pessoas que comentaram, não pensem que me esqueci de vocês, cada comentário foi um soriso daqueles bem rasgados que puzeram na minha cara! Muito, mas mesmo muito obrigado, sabem que vos adoro a todos x)

 

Sem mais lamechisses,

ENJOY ^^

 

* * *

Quando cheguei ao apartamento não havia qualquer sinal do Tom, ele bem que me tinha avisado para não o esperar para jantar. Sem sequer parar para pensar, dirigi-me à casa de banho, entrando no chuveiro o mais depressa possível… Precisava de tomar um duche bem frio. Precisava de organizar a minha cabeça.
 
Suponho que fosse fruto da diferença horária, e do grande cansaço que me afectava… mas eu não conseguia tirar aquela visão, aquela rapariga, da minha mente. Sempre que fechava os olhos via o seu sorriso. Sempre que me esforçava por pensar em outra coisa, era na sua pele bronzeada que eu pensava, no brilho dos seus cabelos… no verde dos seus olhos. Eu sentia-me a enlouquecer!
 
Isto é tudo culpa do sono! Insisti quantas vezes me foram possíveis, só para me tentar convencer, Assim que adormecer a imagem, a visão, ela, vai desaparecer… Ainda vou descobrir que foi só um sonho!
 
Fechei os olhos, deixando que a água gelada que caía em cima da minha cabeça e escorria pelo meu corpo nu me purificasse… implorando para que apagasse aquele doce rosto e aquele corpo delgado da minha memória… simplesmente porque aquela visão me estava a consumir, como uma droga da qual tinha ficado dependente depois de a ter consumido pela primeira vez… Não, isto é do sono… Eu só preciso de dormir.
 
Saí do chuveiro ainda mais depressa do que entrei. Parecia que ali, com o barulho da água nos meus ouvidos, ouvia a rebentação onde a rapariga brincava, molhando a bainha da sua saia, e isso estava a torturar-me.
 
Enrolei o meu corpo molhando num turco macio, mas não saí da casa de banho antes de me olhar ao espelho… Eu estava mesmo com mau aspecto. Os meus olhos estavam vermelhos e sublinhados por olheiras negras e profundas. A minha cor estava mais pálida do que o habitual, eu sentia-me despido sem a minha maquilhagem, e sem alma com o meu cabelo negro assim, encharcado e escorrido. Mas era exactamente este visual que eu teria de manter nestas duas semanas, tinha de passar despercebido. Não pude evitar sentir pena de mim mesmo… estava com um aspecto completamente miserável.
 
Fui-me vestir sem secar o cabelo, apenas enxugando-o minimamente com a toalha onde tinha limpo o corpo. Não vesti já o pijama. O meu estômago estava a incomodar-me, eu tinha de ir ao restaurante do hotel comer alguma coisa e só depois me poderia ir deitar. O Tom continuava sem aparecer, portanto a cada momento que passava, mais eu me convencia que ele tinha encontrado uma «barbie» para se divertir.
 
Assim que cheguei ao piso inferior, deparei-me com o restaurante fechado, sendo o único local onde ainda era servida comida uma zona à parte, um buffet de self-service. Não me fiz de rogado, e dirigi-me até lá… Não estava com paciência para massas ou saladas, por isso fui directo às carnes e servi-me com dois bifes e muitas batatas fritas.
 
A minha mente vagueava enquanto eu me servia, presa na memória daquela visão tão bela, presa naquela rapariga que eu não tinha tido coragem de interpelar. Estava a condenar-me pela milésima vez por não ter tido forças para falar com ela, quando ouvi uma voz feminina muito tímida perto de mim.
 
“Tu és o Bill dos Tokio Hotel, não és?” Ouvi aquela voz perguntar-me. Por um momento pedi aos céus que fosse ela… a rapariga da praia. Mas quando me virei para a encarar encontrei uma rapariga muito diferente. A sua estatura era baixa e entroncada, os seus cabelos ruivos muito encaracolados estavam apanhados num carrapito, e os seus olhos castanhos brilhavam para mim, cheios de felicidade e admiração.
 
Naquele primeiro momento apeteceu-me dizer-lhe que não, que não era «o Bill», vocalista dos Tokio Hotel… Naquele primeiro momento quis ser uma pessoa normal, como aquela rapariga da praia… Mas eu não podia fugir a quem eu era: um músico, uma celebridade, um ícone… tinha fãs, e tinha deveres para com eles… Decidi sorrir-lhe, e ser o mais simpático possível, apesar de me sentir a morrer por dentro, “Sou o Bill, sim…”
 
Ela soltou uma risada fofinha e deu um ou dois pulinhos, “Oh meu deus, eu não acredito!!” Riu-se ela corando ligeiramente fazendo realçar as muitas sardas que tinha salpicadas pelo rosto. Apesar de tudo, senti uma luz aquecer-me por dentro ao vê-la sorrir, “Podes dar-me um autógrafo, Bill?” Perguntou-me ela tirando uma caneta e um pequeno bloco de notas de trás das costas. Eu não pude dizer que não. Pousei o prato da minha comida na bancada à minha frente e fiz um rabisco rápido no papel, enquanto a via dar mais uns pulinhos de felicidade.
 
“Mil obrigados, Bill!” Agradeceu-me ela, dando-me um curto abraço cheio de emoção. Tão depressa como ela tinha aparecido, desapareceu, deixando-me sozinho e desamparado. Não pude evitar perguntar-me se a rapariga na praia me conhecia… se ela teria a mesma reacção desta fã. No fundo esperei que não, que ela nunca me tivesse visto, nem ouvido o meu nome.
 
Eu queria conhecer a rapariga da praia, queria saber quem ela realmente era e queria que ela me conhecesse a mim… Ao verdadeiro Bill, e não ao vocalista dos Tokio Hotel. Este pensamento não me abandonava, estava sempre presente como uma obsessão, quase não me deixou comer porque me formou um aperto na garganta e fez com que o meu estômago desse cambalhotas descontroladas.
 
Saí dali ainda com metade da comida no meu prato, afinal não devia ter tanta fome como julgara. Decidi refugiar-me no meu apartamento. Precisava de falar com o Tom, explicar-lhe o que estava a sentir… talvez ele me ajudasse. Talvez ele dissesse uma das suas baboseiras e me chamasse à realidade, fazendo-me esquecer aquela visão mágica… aquela rapariga.
 
Cheguei ao apartamento quase sem dar conta, ia perdido nos meus pensamentos, ia perdido nela. Assim que fechei a porta atrás de mim, vi o Tom surgir do interior do seu quarto, já em tronco nu e boxers, com as suas rastas apenas presas por um lenço branco… devia estar a preparar-se para se ir deitar. O sorriso perverso que ele trazia nos lábios quase me fez antever a pergunta que ele me fez, sem sequer de me cumprimentar. “Então, Bill, que tal foi? Conta-me tudo!”
 
Este tipo é impressionante. Estaria ele mesmo a perguntar o que eu julgava que ele estava a perguntar? Tentei esclarecer logo a minha dúvida, “Que tal foi o quê, Tom?”
 
“O jantar com a rapariga…” Disse ele rapidamente com um olhar confuso. Então ele achava mesmo que eu para além de ter ido falar com ela ainda a tinha convidado para jantar… É oficial, meu irmão gémeo não me conhece.
 
“Eu não jantei com rapariga nenhuma!” Quase lhe berrei, tentando fugir para o meu quarto. Afinal não ia conseguir conversar com o Tom devidamente, não me ia acalmar… Muito pelo contrário, só estava a ficar mais enervado e chateado comigo mesmo por não ter tido coragem para falar com aquela rapariga.
 
“Então mas tu vais falar com a rapariga e não a convidas para jantar?” Inquiriu-me novamente o meu irmão, perseguindo-me pela sala sempre com o mesmo tom galante e atrevido, e com aquele sorriso que me começava a enervar rasgado nos lábios.
 
“Eu não falei com a rapariga!” Berrei-lhe desta vez, já sem paciência e com um sentimento de culpa a encher-me o peito… Eu devia ter falado com ela.
 
“Tu não… o quê?!” Bramiu escandalizado o meu irmão, deitando as mãos à cabeça, apenas me fazendo sentir pior. “Mas porquê, Bill?!”
 
Eu soltei um suspiro longo e triste, e encostei as minhas costas à ombreira da porta do meu quarto, antes de ser capaz de lhe responder num murmúrio fraco e desolado. “Eu não consegui, Tom…”
 
Estava à espera de todas as respostas vindas dele, menos daquela: “Oh meu deus, que desperdício!” A esta altura tive de lhe virar costas para não lhe bater. Ele estava mesmo a conseguir enervar-me, “Se não estavas com coragem dizias, que assim ia lá eu! Ela era mesmo boa…”
 
“Cala-te, não fales dela assim!” Berrei-lhe num rugido furioso, cortando-lhe a fala, ao mesmo tempo surpreendendo-me com o meu próprio acesso de raiva. Porque é que este assunto me perturbava tanto? Como é que uma bela desconhecida tinha tomado posse de mim tão facilmente?
 
O meu irmão também pareceu surpreso com a minha reacção, pelo que recuou uns passos exclamou exactamente aquilo mais me estava a atormentar, “Wohow… Nem a conheces e já a defendes assim. Isso é amor, Billizinho!”
 
“Não digas asneiras…” Cuspi-lhe rapidamente num tom fraco ao mesmo tempo que era incapaz de o encarar. Ele não tinha razão, não podia ter. O que eu precisava era de dormir, a minha mente estava demasiado confusa…
 
O Tom aproveitou para avançar para mim, com aquele sorriso perverso novamente rasgado nos seus lábios, e depois perguntou-me em voz baixa e de modo cúmplice. “Então quer dizer, que se amanhã a encontrarmos, posso tentar levá-la para…”
 
“Não, não podes!” Rugi, desta vez muito mais bruscamente. Imaginá-la nos braços do Tom como mais uma groupie, enjoava-me. Ela não era assim. Eu não a conhecia, mas ela era mágica, sagrada... Eu tinha certeza disso.
 
“Mas perdeste a oportunidade que eu te dei…” Começou a refilar o Tom como um menino mimado, “Estou aqui com uma segunda escolha por causa de ti!”
 
Esperem lá… Esta eu não percebi, “Qual segunda escolha?”
 
No segundo seguinte, ouvi uma voz feminina, com um sotaque que me pareceu francês, a chamar sensualmente do interior do quarto do meu irmão. “Oh Tommy…”
 
“Aquela segunda escolha.” Riu-se baixinho o Tom, apontando na direcção da porta do seu quarto, e começando-se a dirigir para lá em passos curtos.
 
O meu irmão não tem emenda. “Tu és horrível…” Murmurei-lhe reprovadoramente. Ele continuava a servir-se de raparigas bonitas, muitas delas fãs que o adoravam, só para se divertir por uma noite! Eu não ia deixá-lo fazer isso à rapariga da praia, ele não a ia fazer sofrer como fazia a tantas… ele não a ia estragar.
 
“Mas elas gostam!” Respondeu-me com aquele ar de convencido que já lhe é tão característico. Agora estávamos ambos a olhar um para o outro da porta dos nossos quartos… A minha intenção tinha sido de desabafar com ele, mas perdi completamente a vontade depois desta conversa.
 
“Vou dormir…” Informei-o, virando-lhe as costas, já quase fechando a porta do meu quarto. Por um momento hesitei, mas para conseguir dormir tinha de voltar atrás para lhe pedir num sussurro envergonhado, “Tenta não fazer muito barulho. E por favor, se ela… gemer… tapa-lhe a boca.”
 
O Tom sorriu para mim, aquele sorriso sincero que ele tinha que me obrigava sempre a sorrir com ele, “Não te preocupes, maninho.” Eu estava a fechar a minha porta novamente quando ele me chama novamente e pergunta: “Mas amanhã posso…?”
 
“Podes o quê?” Perguntei-lhe confuso, fazendo a minha cabeça espreitar pela frecha da minha porta entreaberta.
 
“Tentar comer a miúda da praia…” Esclareceu-me ele, insistindo impacientemente. Ele sempre foi muito teimoso mas desta vez estava a ser demais!
 
“Não, Tom!” Quase lhe gritei, fazendo cara séria e rude. Já estava farto daquele assunto. O que era preciso eu fazer para o Tom parar de insistir? O que era preciso eu fazer para manter aquela linda e sagrada rapariga longe das garras sedentas do meu irmão?
 
“Mas…” Implorou-me ele uma última vez, fazendo um beicinho querido e olhinhos de cachorro.
 
“TOM!” Berrei-lhe já fora de mim. Talvez o Tom ainda estivesse na esperança que eu cedesse, como cedo sempre às suas vontades. Mas desta vez não, desta vez seria diferente, eu não ia ceder. Eu não ia abdicar dela… mesmo sabendo que poderia nunca mais voltar a vê-la.
 
“Ok… Até amanhã.” Despediu-se ele num tom triste, desaparecendo depois no interior do seu quarto, para se deitar com mais uma das suas conquistas.
 
E eu? Eu fiquei sozinho. Fechado no meu quarto, lutando contra as minhas inexplicáveis insónias… Por mais que eu cerrasse os olhos, via-a à minha frente, ouvia as suas risadas, sentia no meu corpo a leve brisa que fazia os seus cabelos e a sua saia dançar… Houve alturas em que eu achei que tinha regressado à praia e que a tinha à minha frente, mas eu estava somente num estagio entre a consciência e o sonho… Eu continuava sozinho naquele quarto, mas sempre com a memória daquela rapariga na minha mente.

 

* * *

 

Continua...

Espero que continuem a gostar, e comentem!

Sabem que a vossa opinião é perciosa ^^

 

Loads of Kisses to All of You!!

 

sinto-me: M. Phelps na EuroSport *---*
música: Tv on the background
publicado por Dreamer às 00:01
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