Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009

"Forever Sacred" - Chap 12

Olá meus amores :D

 

Estava tão entretida a jogar "Need For Speed Underground 2" que me ia esquecendo de postar a fic xD Para quem não conhece o jogo, ficam aqui com um trailer à maneira, para terem uma ideia de como é ^^ Sim, é um jogo de carros, ou melhor, de street racers x) Não pensem mal de mim, mas tenho uma panca gigantesca por carros *--* Qualquer dia faço um post dedicado a essa minha panca no meu outro blog, para vocês me compreenderem :D

 

E agora... A Fic!

ENJOY!

 

* * *

Chapter Twelve
 
 
Entrei no quarto de hotel devagar, quase temendo o cenário que pudesse encontrar. O facto de estar tudo no mais profundo dos silêncios era um bom prenúncio: ou continuavam os três a dormir, ou a Caroline e a Stacey já se tinham ido embora.
 
Fechei a porta o mais silenciosamente possível atrás de mim, depois caminhei do mesmo modo até ao quarto do meu irmão e arrisquei uma espreitadela para o seu interior. Soltei um suspiro de extremo alívio quando encontrei a cama dele vazia.
 
“Tom?... Tom, estás por aqui?” Chamei-o, já que não conseguia vê-lo em lado nenhum. Teria ele saído? Segundos depois obtive a minha resposta.
 
“Estou aqui, sim. Espera só um segundo, Bill, vou já…” E momentos depois vi-o a sair da sua casa de banho, com uma toalha enrolada em torno da cintura e outra na cabeça. O seu olhar continuava estranho, baço e vazio. “Elas já se foram embora, se é isso que queres saber.”
 
“Essa era uma das coisas que eu queria saber, sim…” Respirei de alívio, assim as coisas iam ser muito mais fáceis. “Também queria ter uma conversa séria contigo mano, e não saio daqui enquanto não a tiver.”
 
Ele virou-me as costas no mesmo momento, nada de que eu não estivesse à espera, “Outra vez a mesma merda? Já não tivemos conversas que cheguem?”
 
Ele foi direito ao seu armário e começou a tirar roupa ao acaso, duvido que ele estivesse a prestar atenção ao que estava a fazer. “Queres que eu abrevie tudo num pequeno resumo, Bill?”
 
Continuou depois enquanto tirava a toalha da cabeça e vestia uma t-shirt, num tom de óbvia gozação, “Não, não se passa nada comigo. Sim, sinto-me lindamente! E não, não vou parar de levar quem eu quiser para a minha cama… Isso nunca foi um problema para ti, não é agora que vai ser!”
 
Era claro como a água que o meu irmão estava a mentir-me.
 
Eu continuava à porta do quarto, de braços cruzados, e tentando soar o mais calmo possível. “Tom, eu estou a tentar ter uma conversa civilizada contigo.”
 
“Não, Bill, não estás!” Quase me gritou ele enquanto vestia os boxers e as calças, “Estás a ser um chato impertinente, e estás a armar-te na nossa mãe ou alguma coisa do género… Estás insuportável, sabes?”
 
Uma gargalhada nervosa escapou-me, antes de eu conseguir responder, “Não é nada disso, idiota… Eu estou preocupado contigo! Não é normal agires assim. Estás descontrolado…”
 
Caminhei finalmente até ao Tom, enquanto ele tentava calçar umas meias. Sim, tentava, porque as mãos tremiam-lhe de nervos o suficiente para ele ser incapaz de realizar aquela simples tarefa.
 
“Tu não estás bem, Tom,” Falei-lhe calmamente e em voz baixa, “Tenho a certeza disso, não precisas de continuar a mentir… E tenho medo que estejas assim por alguma coisa que eu esteja a fazer…”
 
“Não sejas tão convencido, Bill Kaulitz.” Foi a única resposta amarga que o meu irmão me deu, antes de sair do quarto em passo de corrida. Ele continuava a fugir de mim e eu tinha a certeza que tinha chegado ao ponto crítico da questão… Não podia desistir agora de saber o que realmente se passava.
 
Ganhei coragem, e persegui-o até à sala. Então enchi os pulmões e berrei-lhe, “É por causa da Lilïa, não é? Estás assim porque eu me estou a aproximar dela… E querias ser tu no meu lugar.”
 
A reacção do meu irmão assustou-me. Primeiro ele ficou a olhar para mim, com uma expressão bastante grave, abrindo e fechando a boca como se me fosse dizer algo… mas depois cerrou-a com força, e desviou os seus olhos dos meus, não sendo capaz de me encarar quando me disse num tom demasiado amargo:
 
“Estás a delirar, Bill… É que só pode.”
 
“Tom, por favor, diz-me a verdade…” Implorei-lhe, enquanto tomava os seus ombros nas minhas mãos, obrigando-o a olhar para mim, “Eu não terei coragem de ir sair com a Lilïa hoje à noite, ou qualquer outra vez, sabendo que te estou a magoar ao fazê-lo!”
 
O meu irmão riu-se amargamente, “Que disparate! Estás a achar que eu estou… apaixonado pela Lilïa, é?”
 
Assustei-me ao ouvir aquela pergunta, ele que tinha sido tão evasivo até ali, estar a ser assustadoramente directo, “Sim, mano. É isso mesmo…” Confessei amedrontado. Seria essa a verdade?
 
“E afastavas-te da Lilïa, se eu te dissesse que estava apaixonado por ela?” De repente fiquei cheio de frio. Não sabia ao certo como responder, não sabia se teria forças para me manter afastado de Lilïa… mas tinha a certeza de uma coisa:
 
“Eu não quero que sofras por minha causa, Tom.”
 
Eu estava a espera de tudo, menos da reacção que o meu irmão teve a seguir. Olhou-me fundo nos olhos como há muito tempo não fazia, e deu-me um abraço forte, soltando uma gargalhada nervosa.
 
Eu não podia estar mais confuso. Isto queria dizer que o Tom estava mesmo apaixonado pela Lilïa? Mas se assim era, para quê o súbito ataque de riso?
 
“Tom…?” Chamei, com a cabeça a andar à roda.
 
Ele soltou o abraço e afastou-se de mim outra vez. Num relance consegui ver os seus olhos, continuavam baços, apesar de ele ter um sorriso estranho no rosto quando me respondeu. “Fico feliz que te preocupes comigo, mano, a sério… Mas agora vai lá à tua vida, vai ter com a Lilïa e diverte-te.”
 
Humm… Isto estava cada vez mais estranho. “Tom, estou a ficar zonzo com as tuas mudanças de humor, a sério. Deixa-me ver se percebi…” Sentei-me num dos sofás para respirar fundo, eu estava verdadeiramente confuso, mas o meu irmão não me seguiu. Ele olhava a paisagem através de uma das janelas, “… Tu não estás a ser um anormal para as raparigas com quem tens estado, nem estás a evitar-me, por estares magoado comigo… ou por eu me estar a aproximar da Lilïa?”
 
O meu irmão continuava a fitar a paisagem quando me respondeu simples e inexpressivamente, “Não, Bill…”
 
Fui invadido por uma enorme sensação de alívio. Então, os meus medos pareciam não ter fundamento, o motivo tinha de ser outro, “Mas Tom… Tu não és assim normalmente. Costumas ter o mínimo respeito pelas raparigas com quem estás… O que se passa?”
 
Vi-o soltar uma enorme gargalhada, que nada tinha a ver com as gargalhadas que dava normalmente, parecia falsa, “Sei lá o que se passa… Apetece-me estar assim.”
 
Eu não continuei a insistir por palavras. Levantei-me e fui ter com o Tom, para que ele fosse forçado a olhar-me… para que ele não pudesse mentir-me.
 
Fiquei a fitá-lo, esperando uma resposta mais concreta, mas o meu irmão fugiu novamente, rindo da mesma forma, “Oh Bill, que raio de pergunta! Sei lá eu a razão... Estou assim, ponto final.”
 
Cruzei os braços, pensativo, enquanto explorava opções. O Tom já me tinha dito que eu podia ir ter com a Lilïa, ou seja, isso não o estava a perturbar… apesar de uma leve desconfiança ainda me estivesse a assombrar.
 
O que eu precisava era de um plano para alegrar o meu irmão, distraí-lo de tudo o que o estava a deixar neste estado. Já sei!
 
“Devo-te ter deixado sozinho tempo demais, Tom… Amanhã vamos sair os dois juntos, só nós os dois. Vamos ter uma noite de irmãos! E tu vais perceber o quão horrível tens sido para as raparigas cá em Maili.”
 
O Tom olhou voluntariamente para mim pela primeira vez naquele dia. Esboçou um sorriso distorcido quando murmurou, “Parece uma boa ideia… Obrigado.”
 
Eu fui aos saltinhos na sua direcção, estava tão mais aliviado. Sentia que finalmente estava a conseguir tirar o Tom do estado de apatia em que ele tinha entrado. Não resisti a dar-lhe um abraço enquanto me ria, “Não tens de agradecer, meu idiota. Tenho andado tão aluado com a Lilïa que não temos estado tempo nenhum de jeito juntos! Amanhã vamos corrigir isso.”
 
Assim que pôde o Tom saiu do meu abraço e deu dois passos atrás para se afastar. Mas ele não podia fugir por muito tempo, eu estava determinado a enchê-lo de mimos, o coitado bem precisava.
 
“Está bem, então Bill.” Disse ele em voz baixa, tentando parecer mais entusiasmado do que estava, “Fica combinado… Agora vai arranjar-te, não deixes a rapariga à tua espera.”
 
“Oh, mas é claro!” Quase gritei ao sentir o meu coração a disparar, querendo sair do um peito. Como é que eu me poderia ter esquecido? Tinha de me despachar para ir ter com a Lilïa! Tinha de tomar banho, secar o cabelo, escolher uma roupa decente… Oh, eu ia demorar horas, e já não me restava assim tanto tempo! “Eu… Eu vou agora. Até já, Tommie!”
 
Ainda vi o meu irmão a acenar-me com um pequeno sorriso no rosto, e depois a deixar-se cair em cima do sofá, diante de uma televisão desligada. Logo de seguida corri para a minha casa de banho… Agora que tinha resolvido os problemas com o meu irmão, eu tinha de me despachar.

 

* * * 

 Continua...

Espero sinceramente que tenham gostado. ^^ Por favor, não deixem de dar a vossa opinião... Ando um pouco à nora com o capitulo catorze, e precisava de saber o que acham da fic até agora para eu puder pôr as minhas ideias em ordem... Por isso, COMENTEM :D

 

Loads of Kissses to All of You! ^^  

 

sinto-me: Vrummmm! ^^
música: Black Betty - Spiderbait
publicado por Dreamer às 19:45
link | favorito
De mia a 26 de Janeiro de 2009 às 20:03
diz-me por favor que o Tom está apaixonado pelo Bill e é por isso que ele está assim *.* vá lá vá lá plz?!

essa lilia so ta para aí a estorvar xD
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Dreamer @ 02-04-2008

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