Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009

"Forever Sacred" - Chap 15

Olá meus amores :D

 

Cá estou eu, com o corpo completamente amaçado depois do concerto de Kaiser Chiefs. Talvez amanhã faça um post dedicado ao concerto, hoje estava demasiado cançada xD Posso adiantar que eu e Rick acabámos por encontrar dois amigos nossos, o Johnny e o Menphis, não faziamos ideia que eles iam ao concerto --' Acabámos por nos divertir os quatro à brava... mas eu depois relacto isso melhor ^^

 

Entretanto, como prometido, terminei o Capitulo Quinze... e cheguei à conslusão que ele está demasiado grande e que dava para dividir em dois. Mas como não postei durante o fim de semana, compenso-vos hoje com este capítulo de tamanho duplo ^^

 

Espero que não me matem pelo tamanho do capitulo,

ENJOY! x'D

 

* * *

Chapter Fifteen
 
 
Ainda estava a tentar recompor-me, depois de Lilïa me ter deixado sozinho. Eu tinha-me sentado ao balcão, próximo da mãe de Lilïa, enquanto ela estava atarefada a descascar frutas e fazer batidos. Eu esforçava-me para calar a timidez e arriscar uma conversa com Maïle, mas ela parecia-me demasiado ocupada. Durante a minha indecisão, recebi um encontrão de um rapaz moreno que não devia ter mais do que quinze anos. “Mãe, os italianos da mesa seis querem um Irish Coffee.”
 
Sem parar de descascar o ananás do qual se estava agora a ocupar, Maïle lançou um olhar divertido ao filho e respondeu-lhe, “Vai dizer-lhes que aqui só temos bebidas, batidos ou licores de frutas E se eles queriam um Irish Coffee, que fossem ao Starbucks!”
 
O rapaz parecia incrédulo, e também não era para menos. Eu próprio não percebi se ela estava a falar a sério ou a brincar.
 
“Mãae…?!” Implorou o rapaz, sem saber o que fazer. Pelo que me pareceu, não era a primeira vez que tinham aquela conversa.
 
“Vai lá dizer-lhes…” Riu-se Maïle, descascando agora uma manga bastante madura. O rapaz ainda não se tinha afastado quando a mãe começou a desabafar comigo, “Estes turistas têm uma lata!… Vêem a um restaurante havaiano pedir um café irlandês! Já viste isto, Bill?”
 
Eu senti-me subitamente envergonhado e sem saber o que responder. Quando é que este ataque de timidez ia passar? Só fui capaz de murmurar através de risos nervosos, “Pois… Realmente. Que lata…”
 
O rapaz que já estava a caminho da mesa dos italianos, parou abruptamente e olhou para mim, com os seus olhos cor de jade arregalados. A incredibilidade e o espanto estavam gravados no seu rosto.
 
“Ei, espera lá!…” Indagou ele, aproximando-se de mim cautelosamente, “Tu és o Bill Kaulitz!”
 
Pelos vistos havia um membro na família que sabia quem eu era realmente. Fui tão apanhado de surpresa que a única coisa que consegui gaguejar foi, “Pois sou. Erm… Olá!”
 
O rapaz começou aos saltos à minha frente, estava de facto felicíssimo por me ver. Quando começou a falar, fê-lo tão depressa que eu tive dificuldade em acompanhar o seu inglês, “Eu chamo-me Makoa! Sou um fã numero um teu, do Tom, do Georg, do Gustav! Pá, eu adoro os Tokio Hotel! Nem acredito que te estou a conhecer! Li num blog que vocês tinham tirado férias, mas não sabia que tu tinhas vindo para o Havai! O Tom também veio contigo? Sei que o Georg foi visto em Las Vegas… Mas e o Gustav?”
 
Makoa continuou a disparar questões atrás de questões, sem nunca parar para me deixar responder. Achei que o melhor era interrompê-lo e fazer-lhe a pergunta mais simples de todas para ele abrandar o interrogatório, “Tu és o irmão mais novo da Lilïa, não és?”
 
“Sou pois!” O rapaz riu-se num salto, ainda mais feliz. Ele transpirava entusiasmo, “Tu conheces a ‘Lïa?!”
 
“Conheço sim. Foi ela que…” Tentei responder sucintamente, mas atrapalhei-me com as palavras.
 
“Filho, o Bill é o rapaz que a tua irmã convidou hoje para ver o espectáculo…” Fora Maïle a falar. Sem que eu me apercebesse ela tinha terminado as suas tarefas e estava agora do lado de fora do balcão, junto de nós.
 
“Espectáculo?!”Gaguejei em voz baixa, nenhum dos dois pareceu ter-me ouvido. Ia haver um espectáculo? De quê!?
 
“Então tu és o rapaz alemão que ela conheceu!” Concluiu Makoa alegremente. Pelos vistos toda a gente sabia que eu viria esta noite...Eu devia ter percebido logo que eras tu...”
 
“Pois…” Ri-me com ele, encolhendo os ombros e sem saber ao certo o que fazer.
 
Com um aceno de mão, Makoa afastou-se, dirigindo-se finalmente à tal mesa seis, onde quatro italianos pareciam cada vez mais impacientes. Aproveitei o facto de estar sozinho com Maïle para lhe perguntar:
 
“Maïle, desculpe… Há pouco disse ao Makoa que eu era o rapaz a quem a Lilïa queria mostrar o espectáculo… A surpresa que Lilïa tem para mim é um espectáculo?”
 
 “Eu e a minha grande língua!…” A senhora riu-se e ponderou antes de me responder, Não é bem um espectáculo, sabes?”
 
Como eu continuei a olhá-la, ansiando uma resposta mais concreta, ela acrescentou, “Aqui no restaurante, todas as Sextas e Sábados, fazemos umas apresentações para os turistas de… Ora, porque não vês com os teus próprios olhos?”
Ainda Maïle não tinha acabado de falar, quando me apercebi que a melodia de guitarras acústicas que preenchia o ar desde que eu havia ali chegado acabara por esmorecer, dando lugar a um silêncio misterioso. Toda a gente naquele restaurante pareceu notar a ausência da melodia, pelo que se tornaram eles mesmos silenciosos… expectantes.
 
Eu sabia que algo estava prestes a acontecer, mas nada me podia ter prevenido para o que de facto aconteceu a seguir.
 
Outra melodia encheu o ar, mas não era tocada, apenas cantada. Uma voz feminina vibrante cantava no que deduzi ser a língua indígena havaiana. Nada mais se ouviu no espaço em redor para além da sua voz, doce, melodiosa e hipnotizante. Um arrepio de prazer percorreu a minha coluna ao ouvi-la, a sua afinação era tão perfeita verso após verso que era quase inumana.
 
Eu não conseguia vê-la ainda, a figura feminina havia entrado no espaço por uma das portas laterais, uns pilares bloqueavam a minha visão… Segundos antes de poder ver o seu rosto, eu reconheci o timbre da sua voz. Só podia ser uma pessoa… Mas como era possível?
 
Usando um vestido comprido cor de sangue, de saia rodada, e ostentando um colar de folhas verdes, uma coroa de flores laranja, e colar e pulseiras de pequenas pedras negras vulcânicas, estava Lilïa… Cantando e encantando, enquanto caminhava lentamente, de pés descalços e com os braços dançando ao ritmo da melodia que ela própria fazia ecoar em redor.
 
Eu só podia estar a vivenciar um sonho. A única coisa que me mantinha lúcido eram os constantes arrepios nas minhas costas, já que a voz e o canto de Lilïa tendiam a levar-me para longe dali.
 
Percebi finalmente para onde ela se dirigia quando finalmente os seus pés pisaram a esplanada vazia no terraço. Aí, ao seu doce canto chegou ao final. Era virou-se para a plateia que assistia hipnotizada, juntou as mãos à frente dos braços e fez um chamamento na mesma língua em que havia estado a cantar.
 
Só então reparei que à sua espera estavam dois homens ajoelhados no chão, com um instrumento de madeira estranho nas suas mãos. Esses dois homens, Noa e um rapaz que deveria ter quase vinte e cinco anos, começaram a tocar, criando um ritmo bem mais veloz, que era a continuação da melodia entoada por Lilïa. E então eles mesmo começaram a cantar… e Lilïa começou a dançar.
 
Os seus pés mexiam-se ao ritmo acelerado que seu pai, e deduzi que o outro fosse também irmão, iam marcando. Os seus braços iam dançando ágil mas suavemente em volta do seu tronco, enquanto ela se ia deslocando, desenhando perfeitos círculos no terraço e balouçando gentilmente sempre… sempre com mais maravilhoso dos sorrisos nos seus lábios.
 
Durante vários minutos fiquei demasiado hipnotizado para conseguir sequer pensar, o meu coração explodia no meu peito. Mas lentamente a consciência voltava a mim, e eu conseguia racionalizar o que estava a acontecer à minha frente.
 
Não era uma dança Hula que eu estivesse habituado a ver nas televisões ou em filmes, não era uma coisa banal, nem tinha aquele teor de sedução que muitas vezes lhe associamos… era um ritual sagrado, carregado de elevado simbolismo e dotado de uma beleza única.
 
“Dança tradicional…” Consegui murmurar. Achei que o tinha feito só para mim, mas Maïle ouviu-me.
 
“Exactamente, Bill.” Elucidou-me ela depois, “São cânticos e danças feitos em tributo a deuses, à natureza, a feitos históricos, a lendas, a sentimentos… São kahikos.”
 
Agora percebi o que Lilïa queria dizer quando disse que a mãe dela estaria ali para me explicar o que estava a acontecer. Decidi arriscar perguntando mais…
 
“E que kahiko é este?” Eu estava abismado com aquela visão, queria saber tudo o que Maïle me pudesse ensinar sobre a cultura havaiana.
 
“Este kahiko é um tributo ao Amor…” Explicou-me ela, e eu pude detectar orgulho nas suas palavras, e ainda mais nos seus olhos, enquanto admirava a filha. Como eu a compreendia.
 
Os meus olhos estavam perdidos nela, na sua dança, no seu sorriso… às vezes parecia que os meus olhos encontravam os dela, mas Lilïa nunca saía do ritmo. Também o meu coração descontrolado parecia agora bater ao mesmo ritmo que o seu pai e irmão tocavam.
 
A curiosidade cresceu novamente, e eu tive de perguntar, “Que instrumentos são aqueles? Nunca vi nada parecido…”
 
Desta vez não foi Maïle quem me respondeu, mas sim Makoa que já se tinha juntado a nós, “São Ipu hekes. Instrumentos de precursão locais.”
 
Não fiz mais perguntas, embora as tivesse. Queria aproveitar o momento, já que estava ciente de que a música devia chegar ao final. E assim foi. Achei, estupidamente, que aquela seria única música que cantariam. Bati palmas entusiasticamente, como aliás qualquer pessoa no restaurante… Mas Lilïa não teve tempo para fazer uma vénia em agradecimento, porque o ritmo dos Ipu hekes já tinha recomeçado.
 
Mas desta vez Lilïa já não estava sozinha no terraço. De ambos os lados tinham surgido várias dançarinas, não deviam ser mais do que dez. Todas elas traziam as mesmas vestes e adereços de Lilïa e todas se moviam ao mesmo tempo, desenhando os mesmos gestos com os seus braços e movendo os seus corpos ao mesmo ritmo.
 
Primeiro cantaram os dois homens, fazendo estremecer a plateia com as suas notas graves, depois foi a vez das mulheres de nos deliciarem com suas vozes melodiosas. Por mais improvável que possa parecer, eu conseguia distinguir o timbre de Lilïa acima de todos os outros.
 
“Agora está a ser feito um tributo a Pele,” Informou-me Maïle, acordando-me do meu transe, “Pele é a deusa do vulcão Kilauea da Grande Ilha. Neste kahiko pede-se que a deusa acalme o vulcão, para que as populações da ilha sejam poupadas aquando das erupções…”
                                                                         
“E resulta?” Perguntei eu, sorrindo sem me aperceber, e com os meus olhos presos em Lilïa.
 
“As erupções do vulcão Kilauea nunca foram violentas, Bill.” Maïle respondeu-me no mesmo tom materno orgulhoso. “Não se dá nenhuma explosão como na grande maioria dos vulcões por todo o mundo. A lava limita-se a escorrer lentamente montanha abaixo, dando tempo às pessoas para fugirem. Os danos são sempre materiais, raramente se perdem vidas.”
 
Perante aquela dança, aquele cenário de beleza, até parecia plausível que a tal deusa Pele de facto existisse, e que aquele tributo fosse do seu agrado.
 
Deixei-me fascinar enquanto aquele grupo cantou e dançou vários kahikos durante o que me pareceu uma doce eternidade. Raras eram as vezes em que o meu olhar se afastava de Lilïa, e algumas delas eu quase que podia jurar eu o seu olhar encontrava o meu…
 
… Pode parecer louco, mas a partir de um certo momento, foi como se mais ninguém estivesse naquele espaço para além de nós. A melodia dos Ipu hekes estava dentro dos nossos corpos, era a batida dos nossos próprios corações. E a sua dança e o seu canto era o que nos mantinha aos dois suspensos naquele mundo, reservado só para nós.

 

* * *

Continua...

Queria agradecer a todos os comentários que recebi, acreditem que fizeram a diferença e me deram apoio para escrever este capitulo duplo, que foi bastante dificil de escrever :D Também reparei que continua a haver leitores que não comentam... Amores, eu já vos avisei que não mordo! xD

 

A vossa opinião é mesmo muito importante para mim, acreditem que sem vocês e o vosso apoio, escrever torna-se muito dificil... Por isso, COMENTEM! :D

 

Loads of Kisses to All of You!

NOTA: Queria deixar dois links de videos para vocês verem com os vossos olhos as danças que eu tentei descrever. Aqui a primeira, a individual da Lilïa [ é de um concurso que existe no Havai todos os anos, «Miss Aloha Hula»... é bastante engraçado de ver x) ] e Aqui a primeira que é dançada em grupo ^^ Aconcelho vivamente o segundo video, acho-o lindo x) Os instrumentos usados pelos senhores são os tais Ipu Hekes ^^

 

sinto-me: Ai, as minhas pernas! x'D
música: Oasis - Wonderwall
publicado por Dreamer às 20:10
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24 comentários:
De PatríciaDaniela a 2 de Fevereiro de 2009 às 21:05
Woowwooow

Eu adorei *.*

MESMO!

Ele gosta tanto dela.. Bill mais fofo *-*

Ahhh
E o faniquito do irmão da Lilïa ??? xDD


Eu quero mais ^^
De Peter Inviction a 2 de Fevereiro de 2009 às 21:49
O primeiro video tá mesmo LOOOOOL!!

x'D


Quanto à fic: Eu quero mais porque isto foi só um aperitivo para a minha insaciedade!

x'D


Eu quero MAIS!

^^


Kisses*
De Biah_th a 2 de Fevereiro de 2009 às 21:57
O primeiro vídeo é bem engraçado de se ver!
Espero que a voz da Lïlia não seja igual a da mulher do vídeo. xD
Agora o segundo é mesmo bonito! Todas dançando em sincronia.

Agora a fic...
Que ironia não?! O irmão conhece os TH e ela e não.
E ainda fica mais histérico que uma fã feminina. xD
Espero que essa noite de espetaculo termine bem pro Bill.
Se é que me entende...x)

Mais ^^
Tchus ;*
De MiladY a 2 de Fevereiro de 2009 às 22:00
olaaaa!!

nem tenho palavras p dizer o quao bonito ta o capitulo!! ta msm fantastico!! tens um dom ;D

adorei ficar a conhecer um pco da cultura havaiana!! fenomenal!!

o Bill deve ter ficado encantado c o xpectaculo!! :D sera q acontece algo entre eles dps da festa? :D

fico a xpera d mais!! :D e n nos faças xperar mt :P lool!

bjokas ********** :)
De Prongs a 2 de Fevereiro de 2009 às 23:28
Meu Deus :O
Arrepiei-me... O.O
Está tão bem escrito, mén...
O sentimento é tão real.
As descrições tão pormenorizadas.
Foi o meu preferido até agora :D

Beijinhos ^^
De loucaportom a 3 de Fevereiro de 2009 às 00:28
minha querida tu ten uma maneira de escrever magnifica brrilhante mesmo,n sei sequer como a descrever simplesmente amo a tua escrita eu penso k ja tinha comentado as tuas fics mas n tenho bem a certeza ...também tenho um blog com fic e 2 one-shots dos tokio... se quiseres passar la eu agradeco o nome do blog é http://loucaportom.blogs.sapo.pt
e o meu mail é loucaportom@hotmail.com beijao...
De Sii '' a 3 de Fevereiro de 2009 às 13:47
OMG....O.O

Eu fiquei sem palavras...nem sei ao certo o que dizer deste capitulo....arrepiei-me tanto....

A maneira como explicas-te, as tuas descrições, tudo isso fez este capitulo mais que maravilhoso...

Está simplesmente perfeito....O Bill ficou encantado e hipnotizado...^^

jinhu''
Si
De Sαphirα a 3 de Fevereiro de 2009 às 14:15
Onde é que vais descobrir estes nomes todos rapariga? xD ou como é que te lembras de utilizar isto numa fic? xD

Mas bem, pelo que descreveste o Bill tem razões para ficar embasbacado x')

Mais, sim?

Beijinhos**
De Andressa a 3 de Fevereiro de 2009 às 18:01
Caramba !! Como sabe todos esse nomes havaianos?
Eu nunca lembraria de nada parecido ^^

Capitulo totalmente mordivel !!
Imaginei cada cena :D
Lindo Lindo
De Maria a 3 de Fevereiro de 2009 às 18:33
Hallo querida!
Bem este capítulo foi espectacular, afinal havia alguém que conhecia o Bill Kaulitz dos Tokio Hotel na família de Lilïa! ^^
O Bill está mesmo apaixonado por Lilïa e apesar de o Tom também gostar dela, acho que o Bill deveria ficar com ela...
Estive a ver os vídeos e gostei muito do segundo, a dança, as roupas, a coordenação, a música, tudo é perfeito!
Agora vou ficar à espera do próximo capítulo!
Kiss muito grande, querida!
^^

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Dreamer @ 02-04-2008

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